Leitura e ensino
Ao longo do séc. XX surge tendências que exerceram grandes influencia no modo de conceber a leitura, assim, como apresenta Tato (1986). A leitura como codificação, contida na linguística estruturalista, que significa passar o código escrito para o código oral.
Logo, surge outro conceito de literatura que retrata a importância para o leitor conceber as palavras o conhecimento lexical. Então, a partir deste conceito o leitor antecipa a palavra que irá ler.
Se opondo às correntes anteriores que tinham como objetivo de investigação as palavras ou frases separadas, retiradas de um contexto, surgem à linguística textual, que tem agora como ponto de investigação o texto como um todo. Agora predomina a construção e não mais a decodificação, pois, o significado não está mais nos dados linguísticos do texto, mas sim no leitor, na sua capacidade de confirmar de predizer as hipóteses.
Outra corrente linguísatica que influencia os estudos sobre a linguística, é a Pragmática, que se atenta em opor que o autor diz o que diz.
Existem diferentes perspectivas de leitura, que são objetos de estudos mais profundos: a perspectiva do texto, a perspectiva do leitor, a perspectiva interacionista e a perspectiva discursiva.
Na perspectiva do texto predominam as perguntas literais ou de copiação, ou seja, que correspondem às teorias de decodificação. Nesta perspectiva destaca-se Gough, para ele o leitor não é um mero adivinhador, porque este caminha pela sentença, ou seja, letra por letra e palavra por palavra. Como se a simples identificação de sinais gráficos garantisse uma eficiente leitura, tornando a língua uma simples identificação de letras, de palavras e frases.
Nesta perspectiva a construção do sentido ocorre de modo ascendente, ou seja, que vai do texto para o leitor.
Os processos ascendentes de leitura dão estruturas para os métodos de alfabetização que preocupam-se primeiro com as letras, com as silaba, para então chegar as palavras, para só então poderem ser