Leitura Paleográfica de uma Expedição de Patente do Século XIX (Poxim – 1802)
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Leitura Paleográfica de uma Expedição de Patente do Século XIX (Poxim – 1802)Janaina Correia dos Santos Shara de Araujo Lima Cruz
Resumo: Em 26 de Novembro de 1802, em Lisboa, Francisco Manoel Martins de Ramos envia uma carta endereçada ao rei, de acordo com as normas daquele momento. Ele trabalhava no Regimento, onde servia ao rei. E tinha como função o informar de tudo que ali se passasse, de acordo com o regulamento de 1763. Esse é um documento histórico e nos permite discutir varias facetas dentro de um documento manuscrito como: o dever/ obrigação, as mentalidades da época, os regulamentos vigentes, os crimes, entre outras coisas. O nosso objetivo neste trabalho é discutir o dever e a obrigação, em relação aos crimes cometidos. Tudo isso, desde a escrita da carta, até o despacho que ocorre durante o século XIX. E é nesse século que ocorre aqui no Brasil a proibição da circulação do ouro em pó nas capitanias, o fim da escravidão, a independência do Brasil e o inicio das operações do Banco do Brasil. Em Alagoas o bairro de Jaraguá, por ficar localizado próximo ao cais de Maceió, tornou-se um dos principais centros comerciais da cidade. É assinado um decreto por Dom João VI emancipando Alagoas de Pernambuco. Esse é um período em que ocorrem diversas mudanças e acontecimentos na política, na economia e no sócio-cultural.
Palavras Chaves: Edição, crime, Regulamento e dever
1. Documento
Voltando um pouco ao tempo, estamos no século XIX, mais precisamente no ano de 1802. No dia 26 de novembro, em Lisboa. Em casa ou em outro lugar, está Francisco Manoel Martins Ramos escrevendo uma carta ao rei.
No documento ele começa falando de suas obrigações, que seria informar a Alteza Real de tudo o que ocorresse no regimento, ele pede desculpa pelo inconveniente, fala da honra que tem em servir ao rei. E começa a falar Manoel Antonio de Santa Anna Ferreira
Depois de a carta está escrita, ela foi enviada ao rei