Leitura na matemática
Edgar Morin, A cabeça bem feita (2001).
Tendo por inspiração os ditos de Edgar Morin, pai da complexidade, é que o presente projeto de intervenção almeja contribuir para com os estudos que incidem na contextualização e interdependência entre os conteúdos escolares e as áreas de conhecimento. Superando os frutos nocivos resultantes da industrialização e de seu processo produtivo estratificado e compartimentalizado.
Em minha prática observara que a maior dificuldade que os alunos encontravam para obter êxito em suas avaliações não eram os cálculos em si, mas uma estranha relação com a prática da leitura e a produção escrita que, na maioria das vezes, os impedia de entender bem o que era proposto para, somente então, formalizar uma resposta correta.
Foi através de observações, como estas, acerca do cotidiano escolar de alunos e alunas durante as aulas de matemática (com foco para a resolução de atividades e as dúvidas mais frequentes) que construímos o seguinte problema: como auxiliar os educandos na compreensão e na produção de textos relacionados com a disciplina de matemática?
Foi com esta carência que a mola impulsionadora do projeto iniciou os seus trabalhos cognitivos e teóricos. Assim, optamos por desenvolver uma articulação entre a leitura de números e de mundo.
Ao observarmos o dia-a-dia dos alunos foi visível a circulação de livros, textos e imagens que abordavam a mitologia grega. Assim, nos emergia o tema literário a ser escolhido. Mais que um projetos podemos firmar a GREGOMÁTICA como uma forma cotidiana de intervenção elencando um olhar sensível à interpretação e à leitura na matemática. Para tal, já que a referida prática não se manifesta