leitura de mundo
Tema: Alfabetização de Pessoas Jovens e Adultas
Universidade
Para iniciar o processo de alfabetização deve-se levar em conta o fato de que os educandos, ao chegarem à sala de aula, já têm algumas familiaridades com a língua materna, pois a utilizam constantemente através da comunicação verbal.
É preciso levar em consideração que a fala trazida pelos educandos está carregada de variedades lingüísticas que acabam sendo trazidas para dentro da sala de aula. Não podemos considerar o falar certo ou errado, devemos sim, ajudá-los a melhorar sua maneira de falar e escrever nos diversos usos da língua e nas diferentes situações.
É necessário demonstrar aos educandos que o uso da linguagem depende da circunstância, da familiaridade e do interlocutor. A linguagem serve para transmitir informações, fazer promessas, tentar convencer, dar ordens, expressar desejos, opiniões, raciocínios e também se faz presente em diversos meios de comunicação tais como: livros, jornais, placas de sinalização, conversas informais, etc.
O educador, como um dos sujeitos envolvidos no processo de alfabetização, precisa de uma preparação adequada, tanto na sua base teórica, pedagógica e metodológica, quanto na questão da adequação da realidade vivida pelos educandos.
O que se busca no processo de alfabetização é uma leitura e escrita de forma crítica e profunda. Essa leitura e escrita de uma maneira crítica é o trabalho de alfabetização acompanhado de apreensão pelo educando. Este, nesse sentido, é visto como alguém que está à margem de uma sociedade capitalista como a nossa.
Cabe ao educador a tarefa de alertar este educando. Mas também não podemos reservar toda essa tarefa ao educador; o educando deve se conscientizar da realidade a qual está inserido. A partir de então, podemos vir a criar cidadãos com uma visão crítica e aprofundada da realidade.
Nesse sentido, o alfabetizador deve incentivar a leitura e a escrita em sala de aula. De