Leite
Camila Miranda de Carvalho camila@mirandacarvalho.com.br Introdução à Metodologia Científica na Medicina – UFPR
Setembro 2009
Importância do uso de animais
Avanços científicos Conhecimento de processos vitais Aperfeiçoamento de metodologias (diagnóstico, tratamento e prevenção) Substituição de seres humanos Nem todos os conhecimentos gerados em modelos animais são plenamente transponíveis ao ser humano
Aspectos éticos
‘’A questão não é podem eles raciocinar. Ou então, podem eles falar? Mas, podem eles sofrer?’’
Filósofo Jeremy Bentham (1789)
3 “Rs” da Experimentação Animal
(Russel e Burtch, 1957)
REPLACE: substituição dos animais por métodos alternativos (testes in vitro , cultura de células/tecidos, simulações por computador) REDUCE: redução do número de pesquisas e do número de animais; aumento das aplicações estatísticas REFINE: refinamento das técnicas visando minimizar a dor e o sofrimento dos animais (analgesia e assepsia) 2 “Rs” ainda podem ser acrescentados: RESPEITO E RESPONSABILIDADE
Animais de experimentação
Hábitos de vida próprios à espécie Memória Instinto de sobrevivência Sensível à angústia e à dor
Princípios Éticos na Experimentação Animal (COBEA, 1991)
1. Manter posturas de respeito ao animal como ser vivo 2. Ter consciência que a sensibilidade do animal é similar à humana 3. Responsabilidade do experimentador a escolher métodos e ações
Princípios Éticos na Experimentação Animal (COBEA, 1991)
1. Importância dos estudos: contribuição para a saúde humana ou animal 2. Utilizar apenas animais em bom estado de saúde 3. Considerar possibilidades de métodos alternativos 4. Utilizar métodos que previnam desconforto, angústia e dor
Princípios Éticos na Experimentação Animal (COBEA, 1991)
1. Garantir sedação, analgesia ou anestesia 2. Se o método provocar dor, aplicar método indolor para sacrifício imediato 3. Dispor de instalações adequadas de saúde e conforto
Princípios Éticos na