leishmaniose
Supõe-se que a presença de IL-4 iniba a cicatrização da lesão e propicie a continuidade da inflamação, capaz de desfigurar o rosto do indivíduo. Há muitas recidivas nesses pacientes. Sinais e Sintomas Os principais locais de acometimento são o septo nasal e a orofaringe. Diferente da Leishmaniose cutânea, a forma mucosa geralmente não apresenta cicatrização espontânea – a doença é progressiva e destrutiva. Os principais sinais e sintomas do acometimento nasal são epistaxe, formação de crostas, saída de secreção, hiperemia da asa nasal e deformidade do local ou de regiões adjacentes. Pode ocorrer acometimento de seios da face, do ductor lacrimal e da córnea. No palato as lesões são muito dolorosas, dificultando a ingestão de alimentos. Na laringe, as cordas vocais podem ser afetadas causando rouquidão. Pode ocorrer acometimento de brônquios e da traquéia, causando traqueomalacia. Diagnóstico O diagnóstico da Leishmaniose Mucosa é realizado pela demonstração do parasita e/ou de seus antígenos. Também podem ser utilizados exames diretos ou indiretos.
Os métodos diretos são exames anatomopatológicos de material obtido por biópsia da lesão. O exame direto é importante porque pode excluir a possibilidade de infecção por outros agentes, tais como micobactérias e fungos.
Os métodos indiretos mais utilizados são a Reação Intradérmica de Montenegro e as reações sorológicas, como as técnicas de