leishmania
A forma amastigota possui formato esférico ou oval e o tamanho varia de acordo com a espécie, ficando entre 1,5 - 3 por 3 - 5,5 micrômetros. Possui um núcleo esférico localizado em um dos lados e um flagelo interno rudimentar.
A promastigota é alongada com um flagelo livre na região anterior. O tamanho é variável, mesmo dentro de uma mesma espécie, medindo entre 16 - 40 por 1,5 - 3 micrômetros. O núcleo esférico geralmente encontra-se na região central da célula, mas pode variar de posição. A espécie foi descrita em 1911 por Gaspar Vianna como Leishmania braziliensis.
Parasita agente causador da leishmaniose cutânea mucosa, doença observada em vários países da América do Sul e um sério problema de saúde publica para o Brasil. Quatro a cinco dias após a picada no hospedeiro, no mosquito as formas amastigotas se transformam em promastigotas, multiplica-se por fissão binária, migram para as partes anteriores do tubo digestivo. Após 20 anos de tentativas em observar a reprodução sexuada desses parasitos in vitro, nunca tendo evidências concretas de que tal poderia se quer ocorrer, foi descoberto que a chave para tal fenómeno não estava em monitorizar a reprodução in vitro, mas no aparelho digestivo dos insetos vetores. Os autores propuseram que a recombinação genetica entre parasitas ocorre somente no inseto vetor . Além disso, outro trabalho, utilizando L. braziliensis e estudos de genética de população, provaram que poderia haver algo incompativel com o modo de reprodução predominante, fissao binaria. Foi então sugerido que L. braziliensis pode alternar entre diferentes modos de reprodução: reprodução por bipartiçao tanto no hospedeiro vertebrado quanto no inseto vetor e reprodução sexuada dentro do inseto vetor.
Ao picar outro animal, ocorre a transmissão das formas promastigotas, que são englobadas por macrófagos do hospedeiro. Nas células do hospedeiro