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Share on emailShare on print Nesta quinta-feira (3/4), a programação do projeto Ditadura Militar Direito à Memória – 50 anos do Golpe Militar de 1964 abriu espaço para o protagonismo juvenil no debate A Participação da Juventude na Política: do golpe de 1964 à democracia contemporânea. O evento, que aconteceu no Complexo Cultural dos Barris, é uma promoção da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, em parceria com a Secretaria de Cultura do Estado e Fundação Pedro Calmon.
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O debate contou com a participação de Maíra Guedes, do Levante da Juventude e Núcleo Negra Zeferina, e Marcelo Lemos, diretor de Direito à Memória da União Nacional dos Estudantes (UNE). A mediação foi de Rendel P. Moraes, da Universidade Federal da Bahia (Ufba).
Fotos: Claudionor Jr. Ascom/Educação Atividade buscou debater a inserção e a atuação da juventude no contexto político contemporâneo, buscando ressaltar suas principais bandeiras e espaços de organização na atualidade. “Os jovens têm sido força das principais mudanças no Brasil e no mundo. Na atividade, nós aprofundamos um pouco o debate sobre o protagonismo da juventude no período da Ditadura, tendo em vista que a maioria dos grupos de resistência tinha jovens na liderança”, conta Maíra Guedes.
De acordo com ela, também foi apresentado um resgate histórico-reflexivo da atuação do movimento estudantil, desde 1964. “O Golpe conseguiu abalar a estrutura organizacional dos movimentos de juventude”, declara a palestrante. Até sexta-feira (4/04), o evento apresenta debates, palestras, feira de livros, oficinas e exibição de vídeos.