Leis trabalhistas - o diabo veste prada
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Apesar do filme não ter a intenção de fazer apologia às relações no trabalho, exceto, talvez, a de mostrar que pessoas dedicadas demais ao trabalho prejudicam suas relações afetivas e pessoais, casos como o de Andrea e Miranda, são ignorados pelos funcionários da organização e da sociedade, agravando cada vez mais o quadro de chefes autocráticos. Miranda passa por diversas situações, em que precisa deixar sua vida pessoal de lado, para fazer as vontades de sua chefe Miranda. Ignorando seus princípios e seus valores, tornando-se uma pessoa cada vez mais abominável e parecida com Miranda, só se dá conta, quando dá a deixa de que Andrea está quase igual a ela. Para este tipo de tratamento com os funcionários da organização, muitas vezes os chefes passam por treinamentos, que ajudam a lidar com as opiniões das pessoas, porém nem tudo é absorvido e os chefes continuam a serem os donos da razão. Comportamentos como o de Miranda, não são aceitos tão freqüentemente, mais é um caso real, que está presente em muitas empresas, e levadas ou não adiante. Miranda não trata seus funcionários como pessoas, mais como objetos que estão ali para suprir as necessidades da empresa, e inclusive fazer suas vontades, ordenando que faça tal coisa que não está em sua profissão. Ninguém ousa desafiar ou não obedecer Miranda. Totalmente autoritária faz com que as pessoas trabalhem sob pressão, e não como deveriam trabalhar, com prazer, pois a profissão não é nada desgostosa. Além de focar a realidade do mundo da moda, também tem como a finalidade, abrir os olhos de pessoas que também lidam com um chefe autocrático, que muitas vezes deixam seus princípios, valores, crenças e estilo, somente para o agrado do chefe, porém, muitas vezes, esse esforço de "mudança pessoal" não é