Leis ponderais
No ano de 1803, o químico inglês John Dalton (1766-1844) desenvolveu uma teoria sobre a estrutura da matéria, retomando a ideia dos filósofos Demócrito e Leucipo. Dalton observando a formação de vários óxidos de nitrogênio no laboratório, percebeu que sempre havia uma proporção fixa de nitrogênio que reagia com a massa de oxigênio, então levando em consideração as leis de conservação de massa de Lavoisier e das proporções definidas de Proust, elaborou a lei de proporções múltiplas. Ele estabeleceu uma teoria que pode ser vista com mais detalhes no texto “Teoria atômica de Dalton”, mas resumidamente seus postulados eram:
Toda matéria é formada de minúsculas partículas esféricas e maciças denominadas átomos, que não podem ser criados nem destruídos. Cada substância é constituída de um único tipo de átomo;
Os elementos são formados por átomos isolados iguais, com mesma massa e tamanho, sendo eles indivisíveis;
A combinação de diferentes átomos numa proporção de números inteiros origina substâncias diferentes.
Dalton assinalava que uma propriedade importante que caracteriza os átomos de diferentes elementos é a de seus pesos atômicos relativos. Elaborou ele mesmo, a primeira tabela dos referidos pesos atômicos relativos ao hidrogênio.
Lavoisier havia verificado que a massa total dos reagentes era igual à massa total dos produtos. Dalton por sua vez, propôs que a matéria é formada por átomos que não podem ser criados ou destruídos; logo, durante uma reação química, o número de átomos deve permanecer constante.
Proust havia determinado que uma substância sempre apresentava composição constante, o que pode ser explicado, em nível atômico, pela teoria de Dalton.
Os postulados de Dalton puderam, então, explicar as leis ponderais de Antoine Lavoisier e Joseph Louis Proust. Dalton, explicou à seguinte conclusão lógica: se o número de átomos permanece constante durante uma reação, então a massa do sistema também se manterá constante.