Leis de Mendel
Gregor Mendel anunciou suas famosas leis estudando a herança dos caracteres das ervilhas, as chamadas Leis de Mendel.
Os primeiros experimentos
Mendel ao trabalhar com as ervilhas do tipo Pisum sativum, fixou sete caracteres que apresentavam duas variações opostas e claramente diferenciadas: ervilha verde ou amarela, ervilha lisa ou rugosa, planta alta ou baixa etc.
Com essa escolha, Mendel acertou: em biologia, a espécie que se emprega em um experimento é determinante para obter bons resultados. O organismo empregado por Mendel apresentava características muito apropriadas: é fácil de cultivar, tem aspectos facilmente dístinguíveis e produz muitos descendentes. As plantas de ervilha se cruzam entre si com muita freqüência, por autopoiinização
As plantas de ervilha se cruzam entre si com muita frequência, por autopolinização e autofecundação. Nessa planta também é fácil de realizar fecundação cruzada.
Na autofecundação o pístílo da flor é fecundado com seu próprio pólen. Esse processo ocorre com relativa freqüência na natureza. Há algumas plantas que têm mecanismos para impedi-lo.
Na fecundação cruzada o pistilo de uma flor é fecundado pelo pólen de outra flor. É um processo natural que Mendel simulou cortando os estames da flor púrpura e, com um pincel, tomando pólen da flor branca e levando-o a outra flor desprovida de estames.
Mendel tinha, além disso, sólida formação matemática, o que lhe permitiu esboçar experimentos para comprovar como se transmitiam os caracteres nas ervilhas de uma geração a outra e realizá-los empregando procedimentos estatísticos e cálculos de probabilidade. A partir desses experimentos, hoje são conhecidas as Leis de Mendel.
A herança de um só caráter
Mendel começou seus experimentos estudando como se transmitia um só caráter entre a geração progenitora e a filial. Para isso, considerou o caráter cor da semente.
Primeiro, certificou-se de que as plantas eram de linhagem pura, ou seja, que somente continham