LEI SARBANES-SOX
Segundo Cruz (2010), a globalização sempre existiu, desde o tempo dos fenícios, romanos e outras civilizações. Já a globalização contemporânea tem por princípio o livre comércio, em que não há mais fronteiras, nem barreiras alfandegárias, como praticado no Mercado Comum Europeu (MCE).
A corrupção veio afetar a credibilidade do mercado de ações norte-americano, em decorrência do envolvimento de grandes companhias internacionais em fraudes e escândalos contábeis, o que culminou em consequências graves como queda na posição de mercado, diante de perda de clientes e descrédito dos investidores. De acordo com Cruz (2010) a corrupção não é um mal exclusivamente brasileiro. Pelo fato de ter sido comprovado manipulações nos relatórios financeiros em várias empresas no mundo, o nível de confiança nas informações contábeis reduziu significativamente, conforme Borgerth (2007). Coube, então, reavaliar os regulamentos e os sistemas financeiros corporativos.
Em resposta aos maus exemplos contábeis que envolveram grandes empresas conceituadas, (Enron Corporation e Worldcom, que comprometeu a empresa de auditoria Arthur Andersen), a lei Sarbanes-Oxley, (Sarbox ou SOX), veio com o intuito de tentar reconquistar a estabilização no mercado de capitais. Fixar regras para padronizar e aperfeiçoar os controles financeiros das empresas que possuem capital negociado na Bolsa de Nova Iorque. Estabelecer reformas na regulamentação do mercado de capitais norte-americano.
Blinder (2006), reporta-nos que a imensa maioria das pessoas sabe que a Enron é o símbolo dos escândalos corporativos americanos que marcaram a virada do século. Desta vez não foi o caso de meia dúzia de maçãs podres fazendo tramoias contábeis. O escândalo Enron envolveu uma vasta rede de cúmplices de amplos setores da economia - auditores, advogados, corretores e banqueiros.
Com o surgimento da lei SOX os trabalhos das companhias abertas passariam a ser supervisionados (pela SEC/CVM); os