Lei de dalton
Durante a Idade Média e o Renascimento, a verdade correntemente aceita era a de Aristóteles e dos filósofos estóicos, que sustentavam ser a matéria contínua.
Com o desenvolvimento da química, na Segunda metade do séc. XVIII, acumularam-se fatos que, para serem explicados, necessitavam de uma teoria sobre a constituição da matéria.
Por volta de 1785, Antoine Laurent de Lavoisier demonstrou que não há variação da massa numa reação química:
A massa dos produtos é igual à soma das massas das substâncias reagentes.
Lavoisier foi também quem introduziu a noção de substância elementar, "o último ponto que a análise química atinge".
Em 1799, Joseph Louis Proust descobre a lei das proporções definidas, a qual afirma que:
Uma dada substância contém seus elementos constituintes na mesma proporção.
Por exemplo, em qualquer amostra de água, o hidrogênio e o oxigênio estão presentes na mesma proporção, em massa, de 1 para 8: 1 g de hidrogênio e 8 g de oxigênio combinam-se para formar 9 g de água. A presença em excesso de um dos elementos não altera a quantidade de composto formado: 2 g de hidrogênio e 8 g de oxigênio formarão 9 g de água, restando 1 g de hidrogênio sem reagir.
A lei das proporções definidas indica que as substâncias que participam de uma reação o fazem em quantidades precisas ou corpusculares.
A TEORIA DE DALTON
A teoria de Dalton baseava-se nos seguintes postulados:
os elementos químicos consistem em partículas de matéria, ou átomos, que não se subdividem e que preservam sua individualidade nas transformações químicas; todos os átomos de um mesmo elemento são idênticos e, em particular, têm a mesma massa, caracterizando-se cada elemento pela massa de seu átomo; os compostos químicos são formados pela união de átomos