Lei de clistenes

Introdução:
O governo de Clístenes era composto por nove magistrados chamados arcontes, dez generais, uma assembleia eclesial e um conselho, o boule, que era dividido em dez comitês executivos chamados prytaneis. Um complicado sistema de tribunais do povo ministrava justiça. Os funcionários públicos eram escolhidos anualmente por sorteio, com exceção dos generais que eram eleitos. Os políticos impopulares podiam ser exilados por dez anos através de um voto de ostracismo, mas não perdiam sua cidadania.

A lei de Clístenes.
Clístenes foi um estadista da antiga Atenas. Ele estabeleceu na cidade uma constituição democrática depois da queda de Hípidas (mais ou menos 510 a.C.), o qual tinha em mãos a totalidade do poder político. Clístenes pertencia a nobre família dos Alcmeônidas, que persuadiu Cleómenes, rei de Esparta, a derrubar Hipidas. Mais tarde, os atenienses adotaram uma nova Constituição proposta por Clístenes, a qual transformava o Estado em uma democracia. Essa Constituição não foi escrita, mas permaneceu em vigor durante centenas de anos. A Constituição conservava as ideias de Sólon, mas também atendia as novas situações surgidas depois do governo Sólon. Até a época de Clístenes, a cidadania em Atenas baseava-se nos laços de sangue com as quatro tribos jônicas que aviam originalmente povoado a Ática. Um homem tinha que pertencer a uma fratria (irmandade) para ser cidadão. Pelo sistema Clístenes, todos os homens com mais de 18 anos registravam-se como cidadãos e membros do demo (aldeia ou cidade) onde viviam. Com o tempo a participação nos demos tornou-se hereditária, de modo que um homem podia pertencer a um demo sem, na verdade, morar nele.
Clístenes dividiu os demos em 30 grupos chamados tritias, que por sua vez se agrupavam em dez novas tribos. Cada tribo consistia em três trítias de diferentes regiões de Atenas. Assim, membros de cada tribo provinham de várias famílias de diferentes partes da cidade-estado.
A mais importante reforma de Clístenes