Lei da seca
A Indústria da seca é uma estratégia adotada por políticos e latifundiários da região Nordeste. Essa estratégia consiste na aliança que estes fazem para benefício próprio, sem pensar no resto da população. Os políticos criam projetos para melhorar os recursos hídricos da região, como a criação de açudes, e acabam por superfaturar e desviar verba destes. Recebem o apoio e cobertura dos latifundiários, já que no final os projetos beneficiam suas terras. Muitas vezes os políticos são os próprios latifundiários, então fazem questão de utilizar toda a verba em suas próprias terras.
O problema é fundamentalmente natural, pois é causado pela precipitação irregular na região. Mas ele poderia ser evitado com o monitoramento das chuvas ou por instalação de projetos que ajudariam a manter a região estável. Ao dar inicio a esses projetos, os fiscais e políticos envolvidos solicitam mais verba, crédito e concessão de dívidas alegando que a região não possui recursos suficientes para arcar com isso e que a população necessita dessa ajuda. Todos esses recursos extras que eles conseguem são então desviados e os projetos são feitos com uma quantia mínima.
Para intensificar mais o problema, esses projetos geralmente são feitos dentro das grandes propriedades, então são poucos os beneficiados, ou até mesmo nas propriedades dos políticos, como mencionado acima. Como consequência do grande desvio de dinheiro, não sobra verba para aprimorar a educação e auxiliar a população, então esta se vê obrigada a trabalhar nas terras destes políticos e latifundiários. Assim, como retribuição de “favor”, os proprietários apoiam os políticos, que são vistos