Lei da biossegurança
A Lei da Biossegurança A Lei de Biossegurança tenta regulamentar duas polêmicas de uma só vez - a produção e comercialização de organismos geneticamente modificados e a pesquisa com células-tronco.
Transgênicos
Os transgênicos são aqueles produtos acrescidos de um novo gene ou fragmento de DNA para que desenvolva uma característica em particular, como mudanças do valor nutricional ou resistência a pragas.
A polêmica em torno do plantio e da comercialização dos transgênicos passa pelos campos econômico, social e ambiental. Os defensores dos OGM argumentam que a biotecnologia aumentaria a produção de alimentos, o que, por sua vez, reduziria a quantidade de brasileiros vítimas da fome.
No outro lado, estão os críticos dos transgênicos. Ambientalistas e algumas organizações de cientistas argumentam que seus efeitos na saúde humana e no meio ambiente ainda são desconhecidos.
O texto da lei define que a CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) deve analisar tecnicamente o pedido para o plantio dos transgênicos. E um conselho de 11 ministros, por fim, vai analisar se permite ou não a comercialização desses produtos.
Células - tronco
A outra polêmica refere-se às pesquisas científicas com células-tronco. Essas células carregam consigo a possibilidade de se transformarem em células, da pele, células musculares, cardíacas, pancreáticas, nervosas, podendo ser utilizadas para gerar um novo órgão.
Assim, teoricamente, elas serviriam para tratar um enorme número de problemas, como alguns tipos de câncer, o mal de Parkinson e de Alzheimer, doenças cardíacas e degenerativas ou até mesmo permitir que pessoas que sofreram lesão na coluna voltem a andar.
Basicamente, existem dois tipos de células-tronco: as extraídas de tecidos maduros de adultos e crianças, como a medula óssea e o cordão umbilical; e as dos embriões, organismos imaturos que ainda não deixaram