Legislação
Voltando a 1964, época em que a ditadura sufocou o direito de expressão do cidadão limitando todo pensamento contrário ao ideal dos militares que lideravam o país, os meios de comunicação foram os que mais sofreram com a pressão e ameaça de serem retirados a força sem dirteito de transmitir o sofrimento cultural e político vivenciado naquele período.
A Princípio, os católicos foram a favor concentrando milhares de famílias no centro de São Paulo para fazer a marcha da família onde reuniu centenas de pessoas a favor do golpe militar em favor da proteção da família brasileira contra o comunismo. Porém, após o golpe militar ocorrer, foi percebendo o grande atraso na democracia com o desrespeito aos direitos civis e políticos que levou milhares de cidadãos a serem presos, torturados sem ter o direito individuais ou coletivos na sociedade.
No sul do Pará que se deu a participação mais intensa da igreja em oposição aos militares. A região ficou marcada por grandes conflitos e o principal marco histórico foi a Guerrilha do Araguaia iniciada no início dos anos 70. Religiosos como Dom Estevão e Dom Alano Pena enfrentaram os militares e questionaram as ações em defesa dos trabalhadores rurais e tribos indígenas que foram muito explorados vitimas da repressão militar e ação dos grandes fazendeiros.
Com a censura à imprensa, todas essas denuncias contra a ditadura era barradas e os meios eram impedidos a ter liberdade de expressão, porém relatorios foram enviados por cartas pelos bispos aos jornais de outros países e ao Vaticano a fim de denunciar as torturas e repressões