Legislação previdenciaria
A síndrome de Down (SD) é a forma mais freqüente de retardo mental,causado por mutação cromossômica, tendo registros antigos na história do homem,sendo os primeiros trabalhos científicos datados do século XIX. Contudo, a históriada humanidade mostra crianças com SD sendo retratadas, principalmente, porpintores como Andrea Mantegna (1431-1506) e Jacobs Jordaens (1539-1678)muitos artistas da Idade Média e do Renascimento usaram pessoas que nasceramcom a síndrome de down na hora de pintar figuras angelicais e o menino Jesus. Ouso de pessoas com síndrome de Down como modelos de seres celestiais teria sidoum hábito comum. Em 1838, Esquirol fez referência à síndrome em um dicionáriomédico. Outros registros são constatados na história, por exemplo, no livro de
Chambers, datado de 1844, no qual a síndrome de Down é denominada “idiotia dotipo mongolóide”, e na descrição feita por Edouard Seguin (entre 1846 e 1866) que se referia à síndrome como um subtipo de cretinismo classificado como “cretinismofurfuráceo” (Schwartz-man, 1999a).Entretanto, o reconhecimento da síndrome deDown como uma manifestação clínica só ocorreu com o trabalho de Langdon Down,em 1866, que foi influenciado pelos conceitos evolucionistas da época. Em seutrabalho, Langdon Down afirmava a existência de raças superiores a outras, sendo adeficiência mental característica das raças inferiores.
Depois desse trabalho inicial, vieram outros que contribuíram paraaprofundar o conhecimento sobre a síndrome de Down. Dentre eles, os trabalhos de Fraser e Michell (1876), o de Ireland (1877), que distinguiu a “idiotia mongolóide” da“idiotia cretinóide”, o de Wilmarth (1890) e o de Telford Smith, em 1896, que descobriu uma técnica de tratamento para estas crianças utilizando o hormôniotireoidiano. Mas, foi somente em 1932, que um oftalmologista holandês chamadoWaardenburg sugeriu que a ocorrência da síndrome de Down fosse causada poruma aberração cromossômica. Dois anos mais tarde, em 1934,