legalização das drogas e redução da maioridade penal
SOBRE A LEGALIZAÇÃO DAS DROGAS
Embora seja proibida em quase todos os países do mundo, a maconha ficou com o modesto oitavo lugar. O álcool e o tabaco, legais no Brasil e na maior parte do planeta, ficaram com a primeira e a sexta colocação, respectivamente. Tal distorção leva a reflexão sobre os reais motivos da proibição da erva, ou mesmo á permissão de bebida e cigarro. As opiniões a esse respeito são controversas. No Brasil, a despeito de rigorosa resistência dos setores conservadores, o debate avança com projetos e discussões entre políticos e a sociedade, para alguns a proibição da droga e inconstitucional, porque a portaria do Ministério da Saúde considera a maconha perigosa e ignora o principio ativo de outras drogas como: o álcool, tabaco e outros. Para uma das lideranças, a proibição das drogas esta diretamente ligada á própria criminalização de pobres e negros. “Não existe guerra ás drogas. Existe uma guerra aos pobres disfarçadas de guerra ás drogas. Com o pretexto de combater o narcotráfico, o poder público realiza operações militares que frequentemente resultam na morte de inocentes. Essas ações são quase uma exclusividade de áreas carentes”, avalia. O proibicionismo tem relação direta com o debate sobre Segurança Pública no Brasil. Os ativistas defendem, inclusive, que com a legalização, a droga seria tratada no que consideram a sua esfera correta, que é da saúde pública e não da segurança. A legalização faria, inclusive, com que o trabalho policial e dos recursos materiais da polícia pudesse se concentrar nos delitos com