legalização da maconha
R: Foi um movimento de uma juventude rica e escolarizada que recusava a injustiças e desigualdades da sociedade americana, nomeadamente a segregação racial. Desconfiava do poder económico-militar e defendia os valores da natureza. Na sua expressão mais radical, os jovens hippies abandonavam o conforto dos lares paternos e rumavam para as cidades, para aí viver em comunidade com outros hippies. Dois valores defendidos eram a "paz" e o "amor". Opunham-se a todas as guerras, incluindo a que o seu próprio país travava no Vietnã. Defendiam o "amor livre", quer no sentido de "amar o próximo", quer no de praticar uma atividade sexual bastante libertária. Outro aspecto valorizado era o uso de drogas. Os hippies alegavam que as drogas ajudavam a "abrir a mente". A música pop, com as suas baladas melodiosas, e a música rock com os seus ritmos frenéticos, constituíram um meio poderoso para expressão da filosofia hippie. Escrita sob o efeito de drogas e ouvida nas mesmas circunstâncias, julgava-se que a música tinha um efeito libertador da mente. As raízes do movimento Hippie podem ser detectadas desde os anos 40, após os final da II Guerra Mundial: após um período de 30 anos com duas guerras altamente destrutivas e uma prolongada depressão económica, começaram a despontar sinais de uma contracultura, contestatária do sistema. Ironicamente, esta contestação começava no país que menos tinha sofrido com a guerra e num período em que a economia estava lançada na recuperação.
O que foi o movimento hippie nos anos 60?
R: Foi um movimento de uma juventude rica e escolarizada que recusava a injustiças e desigualdades da sociedade americana, nomeadamente a segregação racial. Desconfiava do poder económico-militar e defendia os valores da natureza. Na sua expressão mais radical, os jovens hippies abandonavam o conforto dos lares paternos e rumavam para as cidades, para aí viver em comunidade com outros hippies. Dois valores defendidos