Legalização da Maconha
Atualmente tem sido muito discutido sobre quais políticas deve se adotar a respeito das drogas. Esse debate se concretiza na legalização ou na proibição, sendo que a droga mais comum quando se discuti termos de legalização é a maconha, por ser considerada a mais leve em comparação as outras drogas ilícitas. A legalização da maconha implica muito além da discussão dos prós e contras, e se de fato a ocorrer, haverá impactos socioeconômicos de suma relevância para toda a sociedade. Portanto, cabe a este trabalho abordar os resultados socioeconômicos que a legalização desta droga trará para a sociedade brasileira.
PALAVRAS CHAVE
Maconha, Legalização, Sociedade, Economia, Tráfico e Governo.
1. A MACONHA VISTA PELA SOCIEDADE BRASILEIRA.
A Cannabis sativa, mais conhecida como Maconha, teve origem na Ásia e era usada na fabricação de tecidos, papéis, cordas, palitos e óleo. Com o passar do tempo, as tribos indígenas sofreram da intervenção dos chamados “homens brancos” e com isso a maconha de dissipou para o mundo, inclusive para o Brasil, em 1549, através da cultura dos escravos africanos.
A planta era usada, principalmente, em rituais religiosos africanos, por induzir o individuo que a consome a um estado de relaxamento e “paz de espirito”. Porém, com a intervenção de outras culturas, que ignoravam a finalidade religiosa da droga, a maconha passa então a ser usada para consumo próprio, sem nenhum fim além do individual.
A maconha tornou-se discriminada em nosso país inicialmente pelos barões do café, que associavam a droga aos negros, esse olhar preconceituoso a maconha era vista como fomentadora da chamada “vagabundagem”. Posteriormente a classe média, seguindo a mesma linha de pensamento, associa a maconha à criminalidade das periferias, argumentando que ela contribui para o financiamento do narcotráfico, o que torna as cidades mais perigosas de serem habitadas, além de taxar os usuários de bandidos.
Porém o