Legalização da maconha: um tiro no escuro?
O crescimento do consumo de drogas no Brasil e o agravamento de suas conseqüências sociais ao longo das últimas décadas têm levado o governo e a sociedade a discutirem alternativas para seu enfrentamento, mas o que fazer?
Se a maconha faz mal a saúde por que é tratada como um crime? Ela é proibida por questão de Saúde Pública então deveria ser tratada pela área de saúde e não com violência, armas, repressão como é feito nos dias atuais, Se for legalizada, então será possível trabalhar de forma correta com políticas de saúde pública com pesquisas sobre seus reais efeitos no corpo humano seus malefícios e benefícios, com anúncios sobre seus efeitos como é feito no caso do Tabaco.
Um dos melhores argumentos para a legalização da Maconha é a criação de impostos para produtos derivados da planta Cannabis e com impostos como esse tratar de dependentes dessa droga.
“ Nós defendemos a legalização da maconha para três finalidades: uso medicinal, para pacientes com câncer, glaucoma; uso religioso, que garante a liberdade de algumas religiões afro-brasileiras que estão hoje impedidas de expressar sua liberdade religiosa; e uso cultural, que é o uso social que não causa males ao indivíduo”, disse o organizador da marcha Flávio Pompêo (matéria Da Agência Brasil, empresa Brasil de comunicações).
É importante, esclarecer como a maconha age no organismo. Assim que a fumaça é aspirada, cai nos pulmões que a absorvem rapidamente. De seis a dez segundos depois, levados pela circulação, seus componentes chegam ao cérebro e agem sobre os mecanismos de transmissão do estímulo entre os neurônios, células básicas do sistema nervoso central. Os neurônios não se comunicam como os fios elétricos, encostados uns nos outros. Há um espaço livre entre eles, a sinapse, onde ocorrem a liberação e a captação de mediadores químicos. Essa transmissão de sinais regula a intensidade do estímulo nervoso: dor, prazer, angústia, tranquilidade.
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