Legalizaçao
Cannabis vicia? De acordo com Elisaldo Carlini, especialista em psicofarmacologia e o maior especialista em marijuana medicinal do Brasil, há casos registrados de dependência, mas que não são frequentes se considerarmos a imensa população mundial de usuários. Existem casos até de dependência de cenoura, por exemplo, onde as pessoas comem tanta cenoura que chegam a ficar com a pele amarelada e, por alguma razão, impedidas de comer, entram em crise de abstinência. O ponto é que comparada à outras substâncias, a marijuana é muito menos propícia a levar o usuário à dependência química.
MINHA VÓ E A MACONHA…
Acredito no potencial desse argumento: “maconha medicinal pode diminuir conservadorismos, preconceitos e aniquilar ignorantes”. Imagina a sua avó, nascida há mais de 60/70/80 anos —época onde a maconha foi enforcada e esmurrada até enjaularem seus benefícios— mudar aquele pensamento de “droga é coisa de marginal, destrói, mata e desestrutura famílias”. Parece uma tarefa impossível, mas não é!
A Maconha Medicinal inibe enjoos da quimioterapia, alivia dores e espamos musculares, aumenta apetite em pacientes com anorexia e AIDS, controla os níveis de ansiedade em pacientes maníacos suicidas (etc) e ainda devolve, ou revive os momentos de paz, alegria e esperança de um paciente em estado terminal. Imagina sua avó ouvindo que aquela plantinha é remédio, que não mata (diretamente, por danos físicos, apenas indiretamente com o tráfico), que pode curar, que pode aliviar dores, que pode devolver um sorriso a quem espera deitado por um último suspiro. Pois é, sua avó que tinha a certeza de que o conservadorismo nunca a iria trair, se vê de frente a um dilema moderno: “maconha pode ser remédio”. Remédio compravado e testado (vários estados americanos já aprovam o uso), remédio controlado por