Legado da Primeira Guerra
A guerra envolveu países dos cinco continentes e terminou apenas em 1918, criando as bases para a Segunda Guerra Mundial, em 1933. Cerca de 9 milhões de pessoas morreram e outras 21 milhões ficaram feridos
O conflito trouxe mudanças para a indústria automotiva, medicamentos, aviação e foi responsável pela invenção do absorvente feminino.
Como legado tecnológico, a Primeira Guerra ficou conhecida pela motorização. Foi a primeira vez que os campos de batalha não contaram com cavalos e sim com carros, uma inovação bem recente.
Houve ainda o desenvolvimento da criptografia, submarinos e claro, armamentos, que ficaram mais portáteis e leves. Veja abaixo alguns dos legados da Primeira Guerra e como ainda repercutem entre nós.
Cirurgias plásticas e bancos de sangue As cirurgias modernas tiveram início na Primeira Guerra Mundial. Por causa dos veteranos mutilados, a medicina desenvolveu novas técnicas com o enorme contingente de soldados que voltavam das batalhas. Como batizou o coronel francês, esses homens ficaram conhecidos como “brokens faces” (rostos quebrados). A primeira organização de cirurgiões foi criada logo após o fim da guerra, em 1921. Já os bancos de sangue, segundo reportagem do The Guardian, os médicos começaram a usar sangue preservado no tratamento de feridos, levando a pesquisas sobre grupos sanguíneos. Absorventes femininos
As enfermeiras norte-americanas que atuavam no conflito encontraram uma solução mais eficiente do que os discos de algodão reutilizáveis usados na época no tratamento de ferimentos. Elas passaram a utilizar ataduras descartáveis à base de celulose, o que levou a fabricante Kimberly-Clark a desenvolver uma versão do produto para civis e mais tarde, para mulheres, já como os modernos absorventes.
Máscaras de gás
O uso de bombas de gás a partir de 1915 foi um dos legados mais cruéis da Primeira Guerra Mundial. Mas por outro lado o conflito também forçou o desenvolvimento das máscaras