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A terceira geração de computadores é marcada pela utilização dos circuitos integrados, feitos de silício. Também conhecidos como microchips, eles eram construídos integrando um grande número de transistores, o que possibilitou a construção de equipamentos menores e mais baratos.
Figura 1.16. Comparação do tamanho do circuito integrado com uma moeda (esquerda) e um chip (direita).
Mas o diferencial dos circuitos integrados não era o apenas o tamanho, mas o processo de fabricação que possibilitava a construção de vários circuitos simultaneamente, facilitando a produção em massa. Este avanço pode ser comparado ao advento da impressa, que revolucionou a produção dos livros.
Didaticamente os circuitos integrados são categorizados de acordo com a quantidade de integração que eles possuem:
LSI (Large Scale Integration - 100 transistores): computadores da terceira geração
VLSI (Very Large Scale Integration - 1.000 transistores): computadores da quarta geração
ULSI (Ultra-Large Scale Integration - milhões de transistores): computadores da quinta geração
Um computador que representa esta geração foi o IBM’s System/360, voltado para o setor comercial e científico. Ele possuía uma arquitetura plugável, na qual o cliente poderia substituir as peças que dessem defeitos. Além disso, um conjunto de periféricos eram vendidos conforme a necessidade do cliente.
Figura 1.17. Arquitetura plugável da série 360 da IBM.
A IBM, que até então liderava o mercado de computadores, passou a perder espaço quando concorrentes passaram a vender periféricos mais baratos e que eram compatíveis com sua arquitetura. No final desta geração já começaram a surgir os computadores pessoais (Figura 1.18, “Computador Apple I.”).
Figura 1.18. Computador Apple I.
Outro evento importante desta época foi que a IBM passou a separar a criação de hardware do desenvolvimento de sistemas, iniciando o mercado da indústria de softwares. Isto foi