lean manufecturing
A produção Lean surgiu da iniciativa de Henry Ford e Fred Winslow Taylor, que buscavam transformar a produção artesanal de carros em uma produção em massa.
Fred Winslow Taylor criou as bases da produção em massa, baseado em princípios científicos e com isso inventou a engenharia industrial, o taylorismo, considerada por muitos como sinônimo de trabalho bruto e desumanizador.
O empresário Henry Ford, nesse meio tempo conseguiu desenhar um automóvel fácil de fabricar e de consertar, o MODEL T de 1908, criando a possibilidade de total intercambialidade de peças e facilidade de montagem, padronizando o uso de peças móveis e simplificando o processo de montagem.
Isso tudo reduziu a quantidade de esforço humano na montagem e a redução do preço do automóvel, à medida que a produção se elevava. O sistema Ford lançou a empresa à liderança industrial.
Dois outros fatores influenciaram a produção em massa: as inovações de Alfred Sloan e o crescimento do movimento trabalhista.
As inovações de Sloan contribuíram para a ciência da administração, porém com alguns efeitos não tão agradáveis: divergência entre gerenciamento e trabalhadores e as ações da contabilidade, que buscavam fabricar para manter um estoque, ao invés de fabricar de acordo com a demanda.
Os trabalhadores detestavam a produção em massa e os sindicatos lutavam para reduzir as horas de trabalho, não havendo sentimento de parceria entre a empresa e seus funcionários.
As taxas de defeito eram extremamente altas, os trabalhadores constantemente retinham informações que poderiam melhorar o processo. A inspeção no fim da linha tornou-se a norma.
Assim como o trabalho no chão da fabrica era dividido, o trabalho dos engenheiros também o era, à medida que os produtos se tornavam cada vez mais complexos, a engenharia se ramificava em inúmeras especialidades, quase não havendo mais comunicação entre os engenheiros, resultando em problemas de projeto e gerando uma demora maior para que