Le goff e Certau e o patrimonio cultural

Tanto Le goff como Certau realizam estudos sobre o que é um patrimônio cultural e seu entendimento real sobre o que é isso em estudos históricos. Le Goff em sua obra trata principalmente a idéia de patrimônio no caso do documento e monumento especificando bem cada termo e mostrando como a idéia de documento chegou a ser entendida como um monumento mas se teve um retrocesso sobre isso, em virtude de varias criticas, Le Goff vem tratar como um patrimônio o monumento onde se encaixa a idéia daquilo que é herdado do passado normalmente especializada em uma obra comemorativa da arquitetura como também algum troféu ou coluna, não se esquecendo do movimento funerário que é destinado a perpetuar a recordação de uma pessoa a qual a memória é particularmente valorizada. Nos estudos de Le Goff ele também menciona o trabalhar do documento como patrimônio histórico que vem a se tornar um patrimônio cultural, com o tempo a idéia de documento e ampliar seu significado não vai só se expressando por meio de palavras mas através de sons, imagens o que vai ocorrendo o que nomeamos de revolução documental, e desta revolução documental promove-se uma nova unidade de informação uma espécie de banco de dados que pode ser armazenado e colocá-lo ao seu dispor, um traço interessante é o tratar da memória coletiva que vai se valorizando e vai se instituindo como patrimônio cultural. No seculo XIX os historiadores procuram se aperfeiçoar levando o documento a uma autenticidade, trazendo muitas criticas ao conteúdo do documento, já que muitos são falsificados, entender o contexto histórico é de suma importância para uma boa análise do documento e com isso o documento possui uma ampliação para além dos textos tradicionais e devendo ser tratado como um documento/monumento. Já no texto de Certau o patrimônio cultural se encaixa perfeitamente na cultura popular, cultura esta que pode ser facilmente ocultada por uma organização política, não ocorrendo assim o mostrar do que