Le Corbusier, a unidade da habitação e a "Cidade Radiosa"
Le Corbusier foi um provocador polêmico muito importante para a história do urbanismo, suas obras ainda podem ser observadas em algumas cidades hoje em dia.
O “Arquiteto do Século” foi uma exposição que em 1987 lhe consagrou a Tate Gallery de Londres. As grandes exposições das capitais da arquitetura recolocaram a dimensão verdadeira de sua obra numa reflexão objetiva sobre as suas propostas.
O plano e Le Corbusier em 1922, é o plano para três milhões de habitantes e apresentava três modelos construtivos de novos edifícios: a grande construção de escritórios, a habitação em redents e a habitação em edifícios com jardins suspensos.
A cidade era esboçada, mas o centro, com 600.000 habitantes, seria envolvida por uma faixa verde que situavam cidades-jardins, que alojava uma grande parte da população.
Em 1925 o Plan Voisin tinha a intenção de derrubar toda a cidade, deixando apenas os edifícios históricos envolvidos por zonas verdes.
Em 1930 é mostrada a Cidade Radiosa, que tinha os princípios da organização de Le Corbusier, uma cidade verde com uma grande porcentagem de solo livre, grandes construções pontuais, edifícios dispostos em função do eixo heliotérmico e monofuncionais.
Os prédios da Cidade Radiosa corriam risco de se confundirem com a rue corridor, então, pouco a pouco vai surgindo um novo modelo de edifício, um edifício para cerca de 1800 habitantes, este é o modelo de unité d` habitation.
Le Corbusier lutou contra a cidade tradicional, criticava a rue corridor, o quarteirão e o plano marginal, propondo novas e diferentes formas urbanas.
Para Le Corbusier, a unidade de habitação representa o elemento morfológico de organização da cidade. Subverte todos os sistemas da cidade tradicional o espaço de implantação do edifício torna-se espaço público permitido pelo pilotis, a orientação dos edifícios já não depende da sua posição na estrutura urbana, mas da