LBRO
As rochas ornamentais e de revestimento, também designadas pedras naturais, rochas lapídeas, rochas dimensionais e materiais de cantaria, abrangem os tipos litológicos que podem ser extraídos em blocos ou placas, cortados em formas variadas e beneficiados através de esquadrejamento, polimento, lustro, etc. Seus principais campos de aplicação incluem tanto peças isoladas, como esculturas, tampos e pés de mesa, balcões, lápides e arte funerária em geral, quanto edificações, destacando-se, nesse caso, os revestimentos internos e externos de paredes, pisos, pilares, colunas, soleiras, etc.
São considerados dois grandes grupos:
Mármores – englobando as rochas carbonáticas; Granitos – englobando as rochas silicáticas;
Além destes, existem ainda as pedras naturais, a saber, quartzitos, serpentinitos, travertinos, ardósias, etc.
Quanto a orientação, elas podem ser isotrópicas, sem orientação preferencial;
Anisotrópicas, com orientação preferencial, sendo chamadas de rochas movimentadas.
O termo ‘granito’ designa um amplo conjunto de rochas silicáticas, abrangendo monzonitos, granodioritos, charnockitos, sienitos, dioritos, gabros, diabásios/basaltos e os próprios granitos. A composição mineralógica dos “granitos” é assim definida por associações muito variáveis de quartzo, feldspato, micas (biotita e muscovita), anfibólios (hornblenda), piroxênios
(aegirina, augita e hiperstênio) e olivina.
As principais rochas carbonáticas abrangem calcários e dolomitos, sendo os mármores os seus correspondentes metamórficos.
Os calcários são rochas sedimentares compostas principalmente de calcita (CaCO3), enquanto dolomitos são rochas também sedimentares formadas, sobretudo por dolomita (CaCO3.
MgCO3).
Alguns outros minerais carbonáticos, siderita
(FeCO3), ankerita (Ca,MgFe(CO3)4) e a magnesita
MgCO3, estão frequentemente