Lazer, dicionário crítico
BRUNA PIRES GOMES
Resenha apresentada à disciplina de Fundamentos do Lazer do Curso de Bacharelado em Educação Física, Setor de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Paraná.
Orientadora: Profª Drª Simone Rechia
CURITIBA
2014
Resenha apresentada à disciplina de Fundamentos do Lazer do Curso de Bacharelado em Educação Física, Setor de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Paraná.
Trata-se de uma resenha realiza a partir do livro Dicionário Crítico Lazer, sobre os conceitos de Lazer, Lazer-Educação, Lazer-Ocorrências Históricas
Lazer
Muitos estudos brasileiros sobre o assunto remontam à primeira metade do século XX, e neles já é possível identificar concepções de lazer naquele período histórico.
Examinando textos da época é possível constatar que o lazer era compreendido como uma fração de tempo situada no âmbito ‘tempo livre’. Portanto, o lazer era entendido como um fenômeno decorrente das conquistas trabalhistas, materializado na forma da limitação da jornada de trabalho, das férias e fins de semana remunerados, que constituem ainda hoje os períodos de tempo institucionalizados para os descansos, passatempo e diversões.
Difundiu-se a idéia de que as horas de lazer deveriam ser preenchidas com atividades recreativas consideradas ‘saudáveis’. Contribuiu com a ampliação do acesso das camadas populares a diversos conteúdos culturais que antes constituíam privilégio da burguesia.
Arnaldo Sussekind, explicitou um conceito formal de lazer: ‘o período entre duas jornadas consecutivas de trabalho e os repousos obrigatórios, isto é, o descanso semanal e as férias anuais.’ (SUSSEKIND, 1952)
A concepção que entende o lazer como um período de tempo- que deveria ser ‘racionalmente’ organizado e ‘adequadamente’ preenchido- pode ser identificado na obra de