Layout de canteiro
ESTADO DE SERGIPE
I) CONSIDERAÇÕES GERAIS
Sergipe é um estado do nordeste que se destaca pela diversificada produção agropecuária. Na lavoura observam-se tanto os cultivos industriais, como os de subsistência. Dentre os industriais destacam-se: cana-de-açúcar, coco, laranja, fumo, algodão, mandioca, maracujá, tangerina, limão e milho, sendo o principal a cana-de-açúcar, que é responsável pela grande produção estadual de açúcar e álcool. Da cana obtém-se ainda aguardente, rapadura, papel e celulose, sendo estes últimos produtos frutos do aproveitamento do bagaço. Os municípios que mais produzem a cana-de-açúcar são: Laranjeiras, Capela, Divina Pastora, Maruim, Santo Amaro das Brotas, Riachuelo, Areia Branca, Rosário do Catete e Siriri.
A laranja, por sua vez, é plantada, em maior escala, nos municípios de Boquim, Pedrinhas, Lagarto, Riachão do Dantas, Salgado, Arauá, Itabaianinha e Umbaúba. O suco produzido tem sido exportado para a Europa e os Estado Unidos. Na área das planícies litorânea destaca-se a produção de coco e derivados, uma vez que Sergipe foi o estado brasileiro precursor da industrialização desta fruta, no Brasil. Além da água que é engarrafada, extrai-se da polpa o coco ralado, o óleo e o leite de coco. Das fibras fabricam-se estofamentos para carros, tapetes e colchões. Enquanto, das sobras do processo de extração do óleo obtém-se o farelo para ração animal.
Com distribuição geográfica aleatória, observam-se os plantios de subsistência de milho, mandioca, feijão, arroz, amendoim, inhame, batata-doce, melancia e abóbora. O milho, por exemplo, têm importante participação na dieta alimentar dos sergipanos, já que a partir dele produz-se fubá, cuscuz, angu, mungunzá, pamonha, canjica, bolo, além de alimentação para os animais. Os cultivos de subsistência são, geralmente, feitos por agricultores sem terras e por ocupantes de terras devolutas que plantam em parceria com os grandes e médios proprietários.