Lavra Subterranea
Jazidas aflorantes ou muito próximas à superfície são lavradas por métodos a céu aberto. Em depósitos de minério que ocorrem em profundidade são utilizados métodos subterrâneos de lavra. Na fase de pesquisa geológica são coletadas informações importantes ao projeto da lavra, como: características físico-químicas das rochas, informações geotécnicas e hidrogeológicas, informações de caráter geográfico e ambiental, etc. As técnicas utilizadas na lavra dependem, principalmente, da forma e da posição do depósito de minério da forma e da posição do depósito de minério. Raramente o minério ocorre em uma massa isolada, via de regra ele está disseminado ou encaixado em rocha estéril. Na lavra subterrânea o corpo mineralizado precisa ser muito bem delimitado por sondagens e galerias. Os serviços de topografia devem ser muito precisos.
Histórico do tipo de mineração
Um dos antigos métodos de mineração, primeiramente documentado pelos romanos, consistia em acender fogo sobre as rochas que, com o calor intenso, se expandiam e rachavam. O livro De re metallica (1556; Sobre os metais), de Georgius Agricola, é a melhor fonte de informação sobre antigas técnicas de mineração, algumas das quais ainda são utilizadas, ou o eram até há bem pouco tempo. Essas técnicas incluem instrumentos como picaretas e martelos, sistemas de bombeamento e ventilação, além de carros de mão. O uso da pólvora fez progredir a técnica da mineração, e mais ainda a dinamite, em meados do século XIX, aperfeiçoada com suplementos no século XX. A evolução das técnicas de perfuração também ampliou a capacidade de mineração. Acredita-se que a primeira sonda rotativa tenha sido utilizada na Inglaterra, em 1813, e versões aprimoradas apareceram ao longo do século XIX. A mineração -- especialmente do carvão -- foi o eixo central para o progresso da tecnologia industrial. A aplicação das bombas e máquinas a vapor, num ramo vital de importância crescente até meados do