Lavra do Quartzo
É o conjunto de operações coordenadas que objetivam o aproveitamento industrial das jazidas, desde a extração das substâncias minerais até o beneficiamento destas. Sendo observadas as condições econômicas, sociais, geológicas, geográficas e ambientais para o planejamento do método de lavra.
É a segunda fase legal da mineração e que, do ponto de vista de execução, se divide em duas fases, que são o desenvolvimento e a lavra ou exploração.
A extração de quartzo de uma jazida (sua lavra) pode ser efetuada por trabalhos a céu aberto, por trabalhos subterrâneos ou por uma combinação de ambos.
A opção de se lavrar a céu aberto ou subterraneamente depende de se ultrapassar ou não a relação de mineração limite (relação estéril/minério limite), número adimensional que expressa uma relação entre massas ou entre volumes. Essa relação é um dos valores fundamentais de qualquer planejamento de lavra.
O cristal de quartzo pode ser obtido na natureza em ocorrências ou jazidas e também por crescimento hidrotérmico (cultured quartz) nas indústrias de cristais cultivados. A lavra de quartzo no Brasil se dá em minas a céu aberto, ou subterrâneas de pequena profundidade.
Pode-se dizer que a tecnologia é rudimentar e a proporção do material utilizável é extremamente pequena em relação ao quartzo existente no depósito.
Nessa fase que é realizado o planejamento de mina, mostrando soluções para os impactos gerados, como impactos sobre a vegetação, a fauna, as águas superficiais e subterrâneas, o solo e as comunidades de entorno da atividade. A atividade provoca ainda alteração do perfil topográfico local, agressão visual, processos erosivos, ruídos, formação de depósitos de rejeitos, poluição do ar pelo lançamento de particulados para a atmosfera e o comprometimento da qualidade da água pela contaminação por produtos químicos. No caso de mina subterrânea, podem provocar danos às rochas adjacentes por desmoronamentos e explosões, danos à saúde dos