lavagem das mãos
Reconhecida mundialmente como uma medida primaria e muito importante no controle de infecções relacionadas à assistência à saúde, a higienização das mãos tem sido considerada como um dos pilares na prevenção às infecções conhecidas como infecções cruzadas de microrganismos multirresistentes. Infelizmente a adesão dos profissionais dentro das unidades de saúde, ainda é insuficiente, embora seja estimulada em todas as vertentes de ensinos, dentro das instituições de saúde para se tronar uma boa pratica e como rotina diária. É importante reformular nos serviços de saúde na tentativa de mudar prevalente entre os profissionais de saúde, o que pode resultar no aumento da adesão destes às práticas de higienização das mãos. Desta forma, exige a atenção de gestores, diretores, administradores e educadores para o incentivo e sensibilização de todos os profissionais à questão. Todos devem estar conscientes da importância da higienização no serviço de saúde visando à segurança e qualidade da atenção prestada.
Desde 1846, a higienização das mãos é considerada uma media simples para a redução das infecções ocorridas dentro dos serviços de saúde, e ainda é um grande desafio da medicina atual.
A história das infecções hospitalares acompanha a criação dos primeiros hospitais, datados desde 325 d.C. Por determinação do Concilio de Nicéia, eram construídos ao lado das catedrais, mas não haviam separações por gravidades de doenças e nem técnicas de assepsia que evitassem a proliferação de infecções. Há muito já era observada a relação entre hospitais e infecções. Mas somente no século XIX com o inicio de procedimentos cirúrgicos domiciliares onde era constatado que a mortalidade se reduzia de 40% quando realizado no hospital para 10% quando realizado em domicilio.
Ainda no século XIX, o medico húngaro Ingaz Philip Semmelweis (1818-1865) comprovou a relação entre a febre puerperal como os cuidados médicos, ele observou que os médicos