Lavagem cerebral na propaganda
811 palavras
4 páginas
Veremos aqui algumas técnicas eficientes para manipular indivíduos isolados. Ivan Pavlov em seus testes com animais notou que quando um animal era submetido a uma tensão física ou psíquica prolongada exibiam todos os indícios de uma grande depressão nervosa. Assim o animal se recusando a enfrentar novamente uma condição insuportável, os seus cérebros paravam de funcionar (o cão perdia a consciência) ou tornava-se louco (em um ser humano poderíamos chamar de histeria). Os cães que eram mais difíceis de bloquear essa tensão esgotavam sua energia mais depressa que os tranqüilos. Porém mesmo os mais resistentes não conseguiam resistir sempre. Se o cão mais resistente fosse colocado a uma tensão suficientemente intensa, ele se entregaria da mesma maneira que o cão menos resistente. A confirmação das pesquisas de Pavlov veio da maneira mais angustiante, e numa escala muito larga durante as duas Guerras Mundiais. Em decorrência de uma única desgraça, ou uma série de terrores menos violentos mas repetidos com freqüência. Assim os soldados tiveram um número de sintomas de destruição psicofísico. Sintomas como inconsciência temporária, agitação extrema, letargia (sonolência), cegueira ou paralisia funcional, respostas inteiramente desconexas para o estímulo dos acontecimentos, alterações estranhas de comportamento normais. O que foi denominado na primeira Guerra Mundial como “o horror nervoso à guerra” e na segunda Guerra Mundial “a fadiga de guerra” foram os mesmo sintomas que Pavlov observou nos testes em seus cães. Tanto o cão como o homem tem um limite de resistência. A maioria dos homens atinge o seu limite após trinta dias de tensão, mais ou menos contínua, sob as condições do combate moderno. O limite dos mais fracos é de 15 dias, os mais fortes chegam a 45 ou até 50 dias. Porém fortes ou fracos, e mesmo com boa saúde, eles perdem. Os únicos que conseguem suportar uma guerra inteira, sem nenhuma alteração psicofísica, são os psicopatas. Os homens da lei