Laudos Psicológicos no Processo Penal

DISCIPLINA DE PSICOLOGIA JURIDICA
LAUDOS PSICOLÓGICOS NO PROCESSO PENAL
O Direito e a Psicologia têm estreitado cada vez mais os laços, devido ao fato de existir um ponto em comum entre ambos: o comportamento dos sujeitos. Desta forma se torna cada vez mais notável a importância do saber psicológico na Justiça.
Os saberes psicológicos podem e devem contribuir para um funcionamento melhor do Direito, principalmente no que diz respeito ao ator principal do processo, que é o sujeito, o qual deve ter seus comportamentos interpretados em diversos aspectos e, sendo a Psicologia uma ciência do comportamento, deve-se possibilitar a esta a sua análise.
A Psicologia Forense nasce da necessidade de compreender e explicar as razões que originam as transgressões, os desvios e seus significados, tendo como finalidade oferecer uma contribuição decisiva a quem legisla e a quem julga. No entanto, o Direito se mantém um pouco hesitante quanto ao trabalho efetuado pelos psicólogos nos tribunais. Alguns operadores do Direito defendem que o trabalho realizado pelos psicólogos no mundo da Justiça não acrescentam muito ao que estes já sabem ou o que o cidadão simples pode deduzir. Um dos fatos que fazem manter esta resistência é porque utilizam abordagens distintas para a compreensão e controle do comportamento humano.
Observando algumas jurisprudências, pode-se defender que o trabalho efetuado pelos psicólogos na Justiça é imprescindível. É necessário que haja uma multidisciplinaridade para que se possa interpretar o sujeito que comete um crime, de forma que lhe aplique uma pena justa, ou seja, adequada a sua transgressão. Para isso, é primordial também que a Psicologia conheça os métodos e o modo de proceder do Direito, a fim de responder de forma útil às questões que lhe são impostas.
No processo penal é possível que haja a realização de laudo psicológico, sendo uma forma de avaliar, por exemplo, uma ação criminosa, a qual possa ter sido executada por um sujeito influenciado