Laudo DQO
Gráfico 1: Curva de calibração
Temos que as absorbâncias encontradas tem um valor de 0,224 (amostra diluída) e 0,089 (amostra bruta). Substituindo estes valores pelo “x” da equação da reta, pode ser calculada a variável “y=f(x)”, que é a demanda química de oxigênio das amostras.
Equação da reta:
Os valores de DQO encontrados para as amostras foram de 520 mg/L, significando antes da remoção de DQO e 184 mg/L para depois da remoção de DQO. A Demanda Química de Oxigênio deve ter uma remoção entre 55% a 70% segundo o CONAMA ou ter um valor de aproximadamente 180 mg/L. A amostra diluída teve uma redução de 64,5% de DQO e está próxima ao valor estipulado, assim está dentro da regulamentação exigida. Vale ressaltar que o valor apresentado para concentrações do poluente são bastante amplas uma vez que esses valores podem variar muito de acordo com os produtos produzidos, a época do ano e as práticas de gestão de águas e efluentes aplicadas em cada indústria. Esses efluentes apresentam elevados demanda bioquímica de oxigênio (DBO) e demanda química de oxigênio (DQO) como consequência da grande quantidade de lipídios, carboidratos e proteínas, que conferem ao sistema uma alta carga orgânica. Quando lançados em corpos d’água sem tratamento adequado, reduzem drasticamente a concentração de oxigênio dissolvido e colocam em risco todo o ecossistema aquático.
Resolução CONAMA 357/2005.
<http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=459>
RESOLUÇÃO CONAMA 430/2011.
<http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res11/propresol_lanceflue_30e31mar11.pdf>
ANDRADE, L, H. Tratamento de Efluente de Indústria de laticínios. Monografia de Pós-Graduação. Universidade Federal de