Lauda
John Locke teve grande papel no Iluminismo, foi considerado o principal nome do emperismo britânico, ele buscava construir um caminho mais seguro para a ciência e tentava retirar um pouco a preocupação da filosofia com algumas questões como a metafísica. Locke não acreditava na ideia de Descartes, rejeitava a doutrina das ideias inatas como, por exemplo, Deus, a perfeição e afirmava que todas as nossas ideias tinham origem no que era percebido pelos sentidos, os quais nos fazem obter o conhecimento das coisas. Este dizia que a mente humana era como um papel em branco, em oposição ao Cartesianismo, ele sustentou que nascemos sem ideias inatas, e que o conhecimento é determinado apenas pela experiência derivada da percepção sensorial, denominado por ele como tabula rasa. Segundo Locke, nossas ideias derivam da reflexão sobre o que foi apreendido pelos sentidos. Assim, experiência e reflexão seriam as fontes de todas as idéias. Identificando dois tipos de ideias: as simples e as complexas.
Locke entendia que no Estado de Natureza as pessoas eram submetidas à Lei da Natureza, o que era possível porque elas eram dotadas de razão; nele os homens vivem em perfeita liberdade: não há subordinação a nenhum tipo de autoridade, nem obediência. Nesse estado vigora a lei natural, que garante a cada individuo uma serie de direitos irrenunciáveis, como o direito à vida, à liberdade e à propriedade. Se, para, Hobbes, o estado de natureza era a “guerra de todos contra todos”, para Locke era uma espécie de “paraíso perdido”, em que qualquer eventual transtorno poderia ser resolvido pelos próprios indivíduos, uma vez que “a lei natural esta inscrita no coração dos homens”.
Um dos aspectos da igualdade radical seria o livre acesso de todos aos bens da natureza, encarados como propriedade comum a todos os homens. Mas, apesar do predomínio da propriedade comum, Locke observou que todo homem é dono de seu agir, logo é responsável por seus atos e por suas obras, incluindo o