laser
Hiperplasia é a ampliação do tamanho de um tecido ou órgão pelo aumento do número das células que o compõem. A hiperplasia gengival pode ocorrer isoladamente ou em associação com alguma síndrome. Sabe-se que esta causa problemas tanto estéticos quanto funcionais como, por exemplo, alterações no posicionamento dentário. Acomete comumente pacientes jovens, tanto na maxila quanto na mandíbula. A hiperplasia gengival esta atribuída à inflamação gengival decorrente ao acúmulo de biofilme bacteriano.
Um tipo de laser que pode ser utilizado para o tratamento da hiperplasia gengival é o laser de CO2, que é uma mistura de dióxido de carbono, nitrogênio e hélio e, usualmente, produz radiação com comprimento de onda de 10,6 micrômetros. O longo comprimento de onda tem a vantagem de ser altamente absorvido por tecidos que contêm água em grande extensão, apresentando evaporação mais fácil e proporcionando remoção das lesões, sem causar uma queimadura profundas.
O laser de CO2 age em pequenos vasos, promovendo a coagulação sangüínea, sendo possível trabalhar de forma controlada. Por esta razão, é bastante utilizado em cirurgias de lesões vasculares. Seu uso transforma uma ferida contaminada ou infectada em uma ferida estéril. Isto é de suma importância em pacientes nos quais o controle de infecções é crítico como, por exemplo, pacientes com problemas imunológicos, pacientes com endocardite bacteriana, entre outros. Ocorre também redução da possibilidade de difusão de células anormais, devido ao vedamento de vasos linfáticos, pouca contração e pouca formação de cicatrizes.
Na maioria dos casos, o uso de suturas e de cimento cirúrgico não é necessário, porque a ferida é deixada para cicatrizar por segunda intenção. Outra propriedade importante deste laser é que, quando cortando, evaporando ou coagulando o tecido, a dor persiste somente por poucos segundos depois da cirurgia, isto devido à formação de neuromas térmicos. O desconforto pós