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Uma vez que a arte escolhera o caminho da rivalidade com a própria natureza, não havia como voltar atrás.” (p. 263)
- Ruptura com a Idade Média: a arte refletia também uma parte do mundo real (e não apenas contar uma história) (p. 247); até 1400 o foco era o Estilo Internacional (linhas semelhantes, independentes de regionalismo), latim como lingua franca (p. 247); burgueses, burgos e mercadores deram o novo tom para a época: artistas também se organizaram em corporações (p. 247)
- Corporações: entidades profissionais que autorizavam a instalação de oficinas de trabalho, financiavam igrejas/altares/capelas e controlavam o mercado e a circulação de artistas entre as regiões; estimularam a fragmentação do Estilo Internacional em estilos locais (p. 248)
- Ensino de arte: o jovem aprendiz servia na casa do mestre artista como “faz-tudo”, fazia pinturas fáceis e copiava o estilo do mestre (p. 248); estimulou a individualização dos estilos regionais (p. 249)
- “A vida desse período era, de fato, tão pitoresca e colorida que devemos ser gratos a esses mestres secundários [como B. Gozzoli] que preservaram um registro de prazeres em sua obra [...]” (p. 256)
Florença: início da revolução na arte
- Leon Battista Alberti: Palácio Rucellai (1460), “traduzir” o estilo bárbaro/gótico para as formas clássicas (p. 250)
- Lorenzo Ghiberti: mescla entre o gótico e as novas descobertas, escultura (p. 252)
- Fra Angelico de Fiesole: raro uso de movimento, corpos “etéreos” (p. 252)
- Paolo Uccello: escorço e perspectiva, a pintura como escultura (p. 254)
- Benozzo Gozzoli: capela particular dos Medici (p. 256)
- Sandro Botticelli: “O Nascimento de Vênus” (c1485, mecenas: Medici); retomada da mitologia grega pelos leigos (p. 163)
Pádua (norte da Itália)
- Andrea Mantegna: realidade histórica (São Tiago na Roma imperial) (p. 259)
Arezzo (sul da Itália)
- Piero della Francesca: (p. 259) tratamento da luz (p. 260)
Tradição e inovação: II