Largo da matriz de paraibuna
Câmara Municipal
Sobre regência do Imperador D.Pedro II,o Conselho Geral da Província de São Paulo,que tinha como presidente o coronel Rafael Tobias de Aguiar,encaminhou a assembléia Geral Legislativa um requerimento para a elevação de Paraibuna a condição de Vila. Finalmente em 10 de julho de 1832 a pequena freguesia de Santo Antonio da Barra do Parahybuna,após 20 anos,se desmembra de Jacareí. Esta condição era almejada há anos por seus ‘homens bons’,proporcionava sua independência administrativa,ou seja,o direito de erguer o pelourinho em praça pública,a construção de uma cadeia e instituir seu próprio poder legislativo. Somente no ano seguinte realizou-se a primeira sessão de câmara,no dia 29 de junho de 1833,e por não possuir prédio próprio, seus primeiro vereadores realizavam as sessões em residências particulares, depois de certo tempo sua cede foi para o movimentado largo do mercado, dividindo o pavimento superior com juízes de paz e no pavimento inferior as celas e a administração da cadeia. O prédio no qual a câmara esta atualmente instalada teria servido no inicio do século como entreposto comercial no andar inferior,e residência no piso superior,como atestam algumas características arquitetônicas.
Fundação cultural e casarões da praça
Quase todos os casarões, ou melhor, prédios em estilo colonial da praça da matriz, foram construídos pelo engenheiro Dr. Pedro Augusto Calazans, por esse motivo suas fachadas são mais ou menos iguais. As casas das famílias mais importantes eram construídas ao redor da igreja, primeiramente ocupando os lotes de frente e que tinham o rio no fundo e posteriormente os lotes a esquerda. Essas construções representavam o ideal da riqueza dos cafeicultores do século XIX. Todas as casas foram construídas ao nível da rua. As escadas de entrada que hoje todas elas possuem foram colocadas em decorrência de um rebaixamento que todo o passeio