Laminário
SUMÁRIO
1. Míldio da videira - Plasmopara vitícola
1.1. Medidas de controle
1.1.1. Controle cultural Deve-se fornecer maior aeração e insolação da copa, objetivando diminuir o tempo de molhamento foliar. Para isso deve-se: realizar espaçamento adequado; evitar áreas de baixada ou voltados para o sul quando for escolher o local do vinhedo; ter boa disposição espacial dos ramos sobre o aramado; fazer uma adubação equilibrada; realizar poda verde (GARRIDO, 2003).
1.1.2. Controle químico Deve ser realizado com os fungicidas registrados para a cultura. Estes podem ter ação de contato, de profundidade e/ou ação sistêmica (GARRIDO, 2003). Os produtos de contato só protegem a superfície coberta pela aplicação, e não tem ação sobre o fungo no interior dos tecidos, por isso uma boa e uniforme cobertura durante a pulverização é necessária para a eficácia destes produtos. Estes tem pouca persistência na planta, são facilmente destruídos pelas altas temperaturas, radiação solar e lavados pela chuva. Os fungicidas com ação de profundidade podem atuar sobre o fungo no interior das folhas até dois dias após a infecção, porém não circulam na planta e também só protegem as partes pulverizadas. Podem ser usados quando se constata os sintomas iniciais do míldio, porém são mais eficazes quando aplicados preventivamente. Os produtos sistêmicos circulam pela seiva da planta, podendo matar o fungo até três dias após a infecção. Devido a sua ação sistêmica, podem proteger as partes não pulverizadas da planta. Embora mais eficazes, não se recomenda mais de duas ou três aplicações por safra, pois há riscos do aparecimento de raças resistentes do fungo a estes fungicidas. Recomenda-se que estes produtos sejam aplicados nos estádios de maior sensibilidade da cultura, que são a floração até o início da maturação. Para evitar o aparecimento de resistência, recomenda-se também um programa de tratamentos com