LAMINA DE OCCAM
A Lâmina de Ocam é uma das ferramentas mais poderosas para eliminar hipóteses, sugestões, resultados ou conclusões supérfluas sobre um determinado assunto. Muitos pseudocientistas e crentes na paranormalidade açoitam a Lâmina por ser algo muito rígido, porém outros alegam que tem falhas, sendo, portanto, maleável demais.
A Lâmina de Ocam não é um exemplo de uma tecnologia recém-lançada nas últimas décadas. É uma regra de bolso heurística utilizada como guia para as fases iniciais da criação e seleção de uma teoria. Também conhecida como “princípio da parsimônia” ou “da economia”, ela nos obriga a escolher hipóteses que fazem as afirmações mais simples. Deve-se ter em mente que não é uma lei ou um princípio científico, sendo útil na decisão de quais idéias devemos investigar primeiro, cortando conceitos e teorias que sejam supérfluas, as quais introduzem complicações desnecessárias ao estudo em si.A Lâmina de Ocan (ou Ockham) é um princípio atribuído ao lógico franciscano do século XIV, frei William de Ockham (1285-1349), sendo um dos filófosos mais influentes de seu século. Seus ensinamentos estavam entre os primeiros a quebrar com as filosofias medievais que o precederam, incluindo aquelas do Realismo Aristotélico de São Tomás de Aquino. William era contra a prática, comum da época, de descrever a natureza se utilizando de abstrações que não eram testáveis ou que eram consideradas como fisicamente tão reais como qualquer outra coisa encontrada no mundo. Seu princípio afirmava que
1) “Entidades não devem se multiplicar desnecessariamente”
2) “A pluralidade não deve ser introduzida sem necessidade”.
Interpretação Científica
Muitos cientistas têm adotado ou reinventado a Lâmina de Ocam, como Leibniz na sua “identificação das observáveis”, e Isaac Newton em “Não admitimos mais causas para os efeitos naturais além daquelas que são tanto verdadeiras como suficientes para explicar suas aparições.”
A frase mais útil desse princípio aos