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Através da observação microscópica das células da cebola e do epitélio lingual, apurou-se que ambas são constituídas por um citoplasma onde se encontram dispersos os outros organelos como o núcleo, e que este é limitado por uma membrana celular que separa o meio intracelular do meio extracelular. Sabe-se que as células da cebola e do epitélio lingual têm organelos que as diferenciam, mas estes não são visíveis ao microscópio óptico.
Para se visualizar estes constituintes teve-se o auxílio de corantes. A coloração é uma técnica importante para o estudo das células ao Microscópio Ótico, porque cada constituinte celular tende a absorver um determinado corante, evidenciando assim uma determinada estrutura. O vermelho neutro é um corante, que usado em baixa concentração, penetra a célula, corando o vacúolo de vermelho e mantendo o citoplasma e os organitos incolores. O azul metileno é um corante que atua sobre o núcleo, corando-o de azul. A água iodada é um corante que evidencia várias estruturas celulares.
Graças aos corantes conseguiu-se determinar que as células da cebola possuem uma forma rectangular e mais regular devido à rigidez da parede celular e que as células do epitélio lingual têm uma forma mais irregular por não possuírem parede.
Nota: As células vegetais apresentaram-se todas juntas num tecido enquanto que as células animais se apresentaram separadas. Isto deve-se ao facto de que nas células vegetais se retirou uma película da cebola para observação enquanto que nas células animais se raspou o palito na superfície da língua.
Conclusão
Em jeito de conclusão poderei dizer que cada corante actua de forma específica e divergente sobre a célula, logo deveremos ter em conta as estruturas que se desejam observar e a partir de tal escolher o corante a utilizar, de forma a tornar o trabalho mais simples e concreto. Assim sendo, posso dizer que o soluto de Lugol cora os amiloplastos, a solução de vermelho neutro cora os vacúolos, e