lamarck
Em sua teoria, Lamarck sustentou que a progressão dos organismos era guiada pelo meio ambiente: se o ambiente sofre modificações, os organismos procuram adaptar-se a ele. A teoria de Lamarck não obteve grande aceitação na França, mesmo entre seus colegas do Museu de História Natural, como por exemplo o eminente naturalista Georges Cuvier. Entretanto, houve uma boa aceitação na Inglaterra. Apesar disto, Lamarck não foi capaz de convencer aos homens de seu tempo que a evolução fosse um facto. Até mesmo as ideias de Charles Darwin, que hoje são tidas como corretas, só foram plenamente aceitas e convenceram a sociedade do fato da evolução quase 100 anos após a publicação de Origem das Espécies (1859).
A teoria da evolução de Lamarck é fundamentada em três aspectos:
A tendência dos seres para um melhoramento constante rumo à perfeição, um aumento da complexidade dos seres menos desenvolvidos aos mais desenvolvidos; esta tendência seria uma força externa, semelhante a atração gravitacional, que se agisse isoladamente geraria um linha contínua e progressiva. Porém, esta tendência não atua sozinha na evolução, há a lei do uso e desuso que conjugada com a transmissão dos caracteres adquiridos provoca desvios na linha evolutiva. O naturalismo depende dos seres vivos para uma base científica e democrática cientificamente por espécies de seres incompreensíveis por natureza.
Segundo a lei do uso e desuso (que era uma ideia plenamente aceita na Europa mesmo antes de Lamarck e que também foi defendida por Charles Darwin) os indivíduos perdem as características de que não precisam e desenvolvem as que utilizam. O uso contínuo de um órgão ou parte