Lais Morais
PREVALÊNCIA DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS, PERFIL
NUTRICIONAL E AVALIAÇÃO DOS HÁBITOS ALIMENTARES EM IDOSOS DE
UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO
Laís Morais Nobre Scarance (IC) e Edeli Simioni de Abreu (Orientadora)
Apoio: PIBIC Mackenzie
Resumo
Objetivo: Avaliar a prevalência de doenças crônicas não transmissíveis, em idosos pertencentes a uma Unidade Básica de Saúde e também os seus hábitos alimentares identificando seu o estado nutricional. Metodologia: Foram avaliados 30 idosos com idade igual ou superior a 60 anos pertencentes a uma UBS do estado de São Paulo. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário que incluía questões sobre dados sócios demográficos, medidas antropométricas, hábitos alimentares e atividade física. Resultados: Dos pesquisados 86,7% afirmam ter algum tipo de doença crônica não transmissível, sendo que os tipos de doenças crônicas não transmissíveis mais recorrentes são a hipertensão, citada por 80% dos entrevistados, seguida da diabetes 30%, dislipidemias 20% e doença cardiovascular com 10%. Em relação às medidas antropométricas 10% dos idosos apresentavam sobrepeso e 53% apresentavam obesidade. Dos que apresentavam sobrepeso 7% estavam com risco muito elevado de desenvolver doenças cardiovasculares e dos obesos 40% estavam em risco muito elevado. Dos idosos avaliados apenas 13% realizam atividade física, com media de 4,3 horas/semana. Os hábitos alimentares declarados pelos idosos estão equilibrados entre os grupos alimentares, devido aos dados antropométricos encontrados e as questões socioeconômicas esperava-se que estes idosos tivessem o seu habito alimentar alterado.
Conclusão: È extremamente importante a atenção com os cuidados do idoso, com políticas públicas voltadas á prevenção de doenças, com acompanhamento de diversos profissionais de saúde, com orientações claras e objetivas e com incentivo para à busca da melhoria dos hábitos e promoção de uma excelente