Laioic

Faculdade Cásper Líbero
João Victor Martins Miranda
Língua Portuguesa
1º JoA

Ser Pastor era sonho de infância

Pastor batista escolheu a profissão após passar duas semanas em biblioteca flutuante.

Ser pastor, atualmente, pode ser algo mal visto pela sociedade. Sempre relacionados pelos céticos ao dinheiro, são muitas vezes tachados de charlatães ou ladrões. O jovem pastor Luiz Carlos dos Santos Júnior, da Igreja Batista de Bragança Paulista, no entanto, parece não ligar muito para isto e se mostra satisfeito com a carreira que percorre.

Nascido em Santos, numa noite de carnaval de 1977, e criado no Guarujá, Luiz Carlos foi levado pela mãe, uma professora, à igreja. Sempre participava de atividades e acampamentos durante a infância. Foi assim que superou um dos momentos mais difíceis de sua vida, quando perdeu a irmã caçula e viu os pais se divorciarem em um mesmo ano. Quando não estava na igreja, gostava de jogar bola com os amigos e o irmão mais velho em casa mesmo, já que não podia sair de casa enquanto sua mãe não voltasse da escola. No verão, não saía da praia, onde aprendeu a surfar.

O jovem Luiz Carlos sonhava em ser pastor quando pequeno, mas também já quis ser bombeiro, militar e jogador de futebol, chegando a passar por uma peneira na Vila Belmiro. Contudo, começou trabalhando em um lava-rápido e depois foi office-boy por três anos. Emprego que durou até os dezessete quando foi chamado pelo serviço militar. Não serviu.
Mas foram as atividades na igreja que influenciaram a decisão do caiçara acerca de seu futuro. Fluente no inglês, Luiz foi chamado para ser intérprete em um navio, o Logos, a maior biblioteca flutuante do mundo. Lá conheceu o trabalho de alguns pastores missionários durante duas semanas e descobriu sua verdadeira vocação.

Apesar disso, ainda trabalhou como funcionário público e como líder de uma filial de sua própria igreja, no Guarujá antes de ir para o seminário, aos 24 anos. O local escolhido para os estudos