Laia Garcia
No círculo pequeno de amizades de Luis estava a Sra. Valéria, também viúva. Esta tinha um filho, Jorge. E foi por ele que Valéria chamou Luis à sua casa. Acontecia que ela desejava mandar o filho à guerra do Paraguai e queria que Luis a ajudasse a fazer a cabeça do jovem. Justificava esse desejo afirmando que era seu dever como cidadão e também em referência às glórias e méritos que tais conflitos geram aos vencedores, não acreditando na morte do filho. Porém sua verdadeira razão era fazê-lo esquecer uma grande paixão.
Na casa dela vivia Estela, filha de um grande amigo do finado de Valéria. E fora justamente essa moça que despertara em Jorge a paixão verdadeira. Jorge a amava e até chegou a se declarar e furta à moça um beijo, o que a fez resolver voltar à casa de seu pai. Mas ela apenas negava o amor que sentia, quando o descobriu logo acreditou na sua impossibilidade e o trancou para sempre ao fundo de seu coração.
Jorge que fundia a realidade com romances tanto a sua paixão o ar literário, foi à guerra e lá se manteve fiel à paixão que em carta a Luis Garcia afirmava tê-lo transformado de criança a homem. Enquanto isso Estela não sofria de amores, seu sentimento era como que esquecido e ela mantinha-se orgulhosa, firme e até mesmo fria.
Durante os anos em que Jorge ficou na guerra, Valéria, mesmo não acreditando em vestígios do romance de outros tempos, chamou Estela de volta à sua casa e viviam em perfeita harmonia. Como era seu intuito, a senhora falou à moça da necessidade de se casar e assim a segunda lhe disse que quando achasse o homem conveniente a avisaria.
Nestas circunstâncias iniciou-se um convívio mais intenso entre a casa de Luis Garcia e de Valéria. Iaiá