Lahs
Nos intervalos das guerras, as nações ocidentais, abaladas pela Grande Depressão, se voltaram para o estudo dos elementos determinantes do equilíbrio econômico, interessadas no restabelecimento da normalidade e na rápida reabsorção das massas desempregadas.
Como observa James (1955), “a Grande Depressão suscitou uma crise de consciência entre todos os economistas”, da mesma forma que as perturbações da ação econômica, desafiaram os estudiosos da Economia a encontrar os caminhos da estabilização.
A Grande Depressão abalou todo o sistema econômico do Ocidente. Nos anos de 1929-33, o desemprego se alastrara de forma incontrolável. E, durante as Grandes Guerras, o esforço de mobilização tecnológica e industrial veio demonstrar a correlação definitiva entre o poder militar e o poder econômico. A depressão dos anos 30 reduziu drasticamente o Produto Nacional (PN) das economias atingidas, reduzindo-o pela metade.
De acordo com Rossetti (1995), no final do século XX, os habitantes do mundo subdesenvolvido empenharam-se numa mobilização sem precedentes, com vistas a um gigantesco alvo: a construção de uma nova sociedade e de uma nova economia, para possibilitar a universalização das condições do bem-estar, através da aceleração de seu progresso material.
Encontramos na evolução do pensamento econômico o consenso de que a Teoria Econômica, de forma sistematizada, iniciou-se quando foi publicada a obra de Adam Smith “ A riqueza das nações” em 1776.
A partir do século XVI observamos o nascimento da primeira escola econômica: o mercantilismo. Mesmo sem representar um conjunto técnico homogêneo, são explícitas as preocupações sobre a acumulação de riquezas de uma nação. São presentes alguns princípios de como fomentar o comércio exterior e entesourar riquezas, bem como, o acúmulo de metais adquire uma grande importância de acordo com os relatos sobre a moeda. O mercantilismo considerava que o governo de um país seria mais forte e poderoso quanto maior