LAGOINHA
Faculdade Metropolitana Unidas – FMU FIAMFAAM
Curso de Arquitetura e Urbanismo
Teoria e Métodos de Revitalização Urbana - TEMRU
Prof. Edgard Tadeu Dias do Couto
Fichamento do Artigo Preservação e desenvolvimento: O Projeto Lagoinha. São Paulo: Revista AP, São Paulo, novembro1995.
Preservação e desenvolvimento
Com a perspectiva de melhoria geral, as intervenções de grande porte que se mostram verdadeiros desastres, devido uma visão unilateral e particular, estão condicionada aos transito, não se tendo assim nenhum ganho em qualidade de vida. (Pág. 73)
Lagoinha vitima de uma situação parecida, sofreu uma porção de intervenção, sem que se preocupassem com o bem estar de seus habitantes, mostrando com isso, o que intervenções publicam, sem o mínimo de cuidado, pode fazer, não só relacionando a qualidade de vida, mas também a indenidade sacio-cultural da População. (Pág. 73)
Sempre aparece como uma ocupação a margem da cidade “contorno”, uma espécie de limite, um projeto segregado e saneado. (Pág. 73)
Originado ao norte do Ribeirão do Arruda, o bairro se desenvolve morro acima, com ruas tortas que transgridam o sonho da comissão construtora. Mesmo próximo ao centro, não usufrui do estatuto da cidade, separado pelas disjunções, como a estrada de ferro, a Av. Antônio Carlos, o complexo viário e nos anos 80, o metrô. Seu modo de se comunicar com a cidade, é pela antiga ponte, e a linha de bonde. (Pág. 74)
Nascida na periferia se percebe que a ocupação do território pela população, define as tramas de articulação/ desarticulação estabelecida. (Pág. 75)
São as atividades tanto culturais como econômicas especializadas, que permitem a resistência de Lagoinha, mesmo quando suprimida ou alterada. (Pág. 75)
No entanto, vê-se ameaçada pelas grandes intervenções viárias, pagando assim o preço pela sua localização, sofre uma “cirurgia” em seu tecido urbano, cortado por avenidas e viadutos. Recentemente volta a ser uma vitima, com a expansão do complexo